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terça-feira, 29 de setembro de 2009

LIDERANÇA E COMANDO

Outro dia estive, junto com outros policiais militares, no Quartel General, em uma palestra proferida por nada mais nada menos que Bernardinho, isto mesmo aquele da Seleção Brasileira de Voleibol. Foi para mim um dia muito interessante, especialmente, porque foi proporcionado pela Nossa Policia Militar. Mas, o que eu gostaria de ressaltar, em poucas palavras, foi que esta palestra levou-me a reflexão sobre o exercício da liderança e o exercício do comando.

Não há como, ao ouvir as afirmações do palestrante, deixar de relacioná-las com a nossa atividade diária, tais como:

“falhar ao planejar é palejar para falhar”

“A acomodação é o maior inimigo da próxima vitória”

“Nada substituiu o treinamento”

Durante as próximas postagens vou fazer cometários sobre estes conceitos e compara-los ao nosso cotidiano profissional. Acredito assim dar uma visibilidade maior a nossa atividade e até evidenciar os motivos de algumas decisões que por vezes não são bem entendidas.

Hoje vou tratar do planejamento.

Segue abaixo algumas impressões sobre o assunto extraídas da palestra:

Para Bernardinho o planejamento é uma estrada (trilho) que se dirige a um objetivo, o planejamento para que a meta seja atingida. Na prática isso representa o próximo jogo, o próximo campeonato ou a próxima temporada, mas no mundo corporativo poderia ser a próxima meta de vendas a ser batida ou a produtividade de uma determinada linha de produção. Portanto, trata-se de uma figura em permanente movimento.

As afirmações de Bernardinho, transcritas acima, parecem que foram feitas para a orientação na vida do policial militar. Nossa atividade diária é regida pelo planejamento e invariavelmente quando planejamos mal colhemos desastres ou pelo menos grandes sustos. Isto ocorre tanto no nível pessoal como no nível profissional.

No exercício do comando o planejamento assume o mesma conotação atribuída pelo palestrante, no momento de planejar, com as informações que dispomos temos que ser precisos. Não podemos falhar. Duas situações devem ser observadas: a) no planejamento necessitamos de um objetivo em mente. O que queremos fazer ou onde queremos chegar. Hoje, com novo modelo de gestão SESEG, ficou mais fácil identificar as metas, os objetivos e os alvos a serem perseguidos. b) Não dá mais para planejar isoladamente. A nova perspectiva da atividade de policia que contempla a filosofia de polícia cidadã, não autoriza a execução sem a participação social. Aliás, eu tenho uma teoria: Se o serviço que prestamos tem com beneficiária (usuária) a sociedade, esta deve ser ouvida, quando possível na hora do planejamento e sempre durante a execução. Acredito que durante o desempenho da atividade de polícia ostensiva e depois da execução a voz do usuário, serve com um feedback.

Este retorno e tão ou até mais importante que a apresentação dos resultados.

Esta postura impõe à sociedade a responsabilidade da participação.

É a avaliação do destinatário do serviço que deve nortear, não só planejamento, como também a execução e serve assim como instrumento de controle.

Nada substitui o treinamento, esta afirmação também me levou a refletir sobre conceitos antigos de condicionamento e a chamada instrução de manutenção. Ouvi há muito tempo atrás que a formação do policial militar não pode ser encarada como a produção de uma peça de reposição que venha com uma garantia de trinta anos. Acredito hoje que a formação do policial não acaba, que assim como no voleibol o policial treina para sua atividade no seu dia-à-dia. Mas existe, e hoje o comando da nossa Corporação tem esta preocupação, a necessidade de uma formação constante. Na saída para o serviço, nas reuniões com seus superiores e nas unidades de ensino. Existe hoje a possibilidade até do ensino à distancia. Tudo pode ser encarado como treinamento. Em profissão, predominantemente dinâmica. Parar para refletir, em um curso de qualquer modalidade, tem um valor que não pode ser desprezado.

Por fim, uma vez planejado, executado e devidamente reconhecido pela sociedade, tornando-se o fato de sucesso (uma vitória) em meio a comunidade. Não podemos nunca esquecer que esta vitória deve ser esquecida, pois a vitória que importa é a próxima. O que está feito está feito, como disse outro dia um amigo, só existem dois dias na vida que não se pode fazer nada, o ontem e o amanha. Por isto hoje é o dia certo de planejar e procurar crescer. Valendo-se das experiências do passado e projetando-se para o futuro melhor. Isto, porém, deve ser feito hoje! Preparar o trilho para percorrer o caminho.

Assim levaremos a nossa polícia a outro patamar de vitórias e conquistas, para a sociedade.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

ANOMIA e CIDADANIA

No contexto brasileiro o fenômeno da anomia social pode ser entendido não apenas como a ausência de processos normativos, mas também na descrença daquilo que regulamenta a vida em comum dos seres sociais. Com isso, tornase claro ao indivíduo que o que “é certo” passa a ser “questionado ou duvidoso”; e o que era “incorreto”, pode ser considerado “vantajoso e seguro”.

Considera-se que anomia é uma condição social em que as normas reguladoras do comportamento das pessoas perdem a validade. Onde prevalece a impunidade, a eficácia das normas está em perigo. As normas parecem não mais existir ou, quando invocadas, resultam sem efeito. Tal processo aponta no sentido da transformação da autoridade legítima (o Estado) em poder arbitrário e cruel.

Temos no nosso dia-à-dia temos o proverbio “tem lei que não pega”.

Nas sociedades contemporâneas assiste-se ao declínio das sanções. A impunidade tornase cotidiana. Esse processo é particularmente visível em algumas áreas da existência social. Tratase de áreas onde é mais provável ocorrer a isenção de penalidade por crimes cometidos. São chamados de “áreas de exclusão”, onde: primeiro as pessoas acabam tomando as leis em suas próprias mãos; uma Segunda área afeta a juventude. Constatase que em todas as cidades modernas os jovens são responsáveis pela grande maioria dos crimes, inclusive os crimes mais violentos. A delinquencia juvenil; Uma terceira é o reconhecimento, por parte do cidadão comum, de espaços na cidade que devem ser deliberadamente evitados. o que traduz na quebra do monopólio da violência em mãos dos órgãos e indivíduos autorizados; Uma Quarta área de exclusão diz respeito a própria falta de direção ou orientação das sanções.

O que porém estes conceitos de anomia tem que ver com o nosso dia-à-dia?

Tudo!

Entendemos que a o produto(serviço) que a Segurança Pública que vender ou pelo menos produzir tem como matéria prima a ostensividade e é a sensação de segurança. Como toda sensação ela não pode ser medida em kilos ou tempo. Não posso adquirir um kilo de Segurança ou meia duzia de paz. Ele deve ser produzida no cotidiano do cidadão.

É o contra-ponto da anomia, ou pelo, a ela se contra-põe.

Quando a policia aparece e faz cumprir as Leis, e recebida pela população com confiança, quando chega a ser desejada pelas comunidades. A anomia perde a sua força.

Eu sinceramente acredito que a presença da polícia incute nos destinatário do seu serviço, a noção de cidadania que nenhum ourto isntrumento social pode dar. Por isto sempre incentivo a paraticipação da comunidade na atuação da polícia, procuro fazer entender que o serviço será tanto melhor quanto maior for a aparticipação no ser ecercício.

Podemos ter uma comunidade, assim, entendendo que a sua participação na vida da sua cidade é o que o torna um verdadeiro cidadão.

Qual é pois o meu papel? É o de simplesmente cumprir a Lei, como aprendemos desde os bancos escolares, e de também, fazer cumpri-la.

É uma questão muito mais de combater este sentimento (fenomeno) de anomia. É um ecercício muito sério de cidadania.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

A melhor profissão do mundo


A Melhor profissão do mundo

Outro dia eu estava realizando um debate em um programa de rádio, quando recebi do interlocutor uma curiosa pergunta:

“Qual o conselho que o senhor daria para uma pessoa que quer entrar na policia militar?”

Para responder esta pergunta tive refletir e como eu estava ao vivo respondi com frases feitas e jargões da nossa Corporação Policial Militar. Falei na verdade sobre o que a pessoa não deve esperar ao ingressar na PM. Ficou bem legal, mas, depois comecei a pensar, logo depois, sobre o que realmente é ser policial militar, esta reflexão me levou a escrever este texto.

O que é ser PM?

Exite uma canção que responde sem nada dizer ou dizer tudo:

...”é sobretudo uma razão de ser”.

Ao tentar responder gastaria de dizer, inicialmente, que ser policial militar de verdade, é uma profissão para quem não gosta de rotina. A vida profissional do PM é de constante surpresas, mas extremamente empolgante...

Aristóteles disse: “A nossa vocação reside onde se cruzam os talentos e as necessidades do mundo.”

Poder conhecer pessoas novas todos os dias;.....

Lidar com dificuldades das pessoas;....

Estar a cada minuto a um instante de encontrar uma situação de adrenalina pura;... (perseguções, troca de tiros, socoros ás pessoas, auxilio a outros policiais e etc.)

Estar cada dia com uma demanda diferente de pessoas de classes diferentes e com situações imprevisíveis codidianamnte, é extremamente estimulante.

Uma das coisas mais interessantes na profissão, porém, é o fato de que podemos exercitar os valores verdadeiros do nosso caráter. Dentre eles eu gostaria de detacar a justiça, sinceridade, respeito, contribuição e a disciplina. Valores que transcendem as culturas, as civilizações e realmente fazem parte do nossa vida de todo policial.

Eis como tais valores se manifestam em nossa profissão:

Justiça – a atuação do policial militar esta fundamentada em idéias de justiça, com um juramento de ingresso onde o policial promete defender a sociedade mesmo com sacrifício da própria vida. Esta pessoa se vê no dia-à-dia em situações onde o julgamento justo e a atuação ilibada são fundamentais, não só no que respeita aos seus companheiros de farda mas também no que se refere às pessoas a quem o serviço policial, prestado, se destina.

Justiça na vida do policial é mais do que um valor a ser exrecitado, ser justo é um anseio do homem como pessoa, a noção de justiça é incravada em nós por Deus e é na policia que este valor tanto se manifesta na sociedade nos desenvolve como pessoa.

E como conciliar os valores cristão com a questão de que eventualmete poderá haver em um confronto a morte? Esta é uma das questões com a qual tenho me deparado sempre, desde que ingressei na Corporação. Na minha opinião, em consonancia com a Biblia, que creio é a Palavra de Deus - e assim um guia para todos os dilemas da vida – toda autoridade é instituida por Deus, e policial assim se coloca diante da sociedade. Nesta pocisão, investido que está por Deus e pela sociedade, ele exerce a justiça de Deus, que presnde-se aos ditames da sociedade. Na PM existe um lema de SERVIR E PROTEGER. Este serviço e proteção existem em razão da sociedade e é esta unica legitimidade que possui para agir. A lei é o limite da atuação do PM. Assim em caso especiais, poderá reagir e as consequencias serão sempre n amedida de da sua reação.

Sinceridade – Em uma estreita relação com honestidade, a probidade e autenticidade dos propósitos o policial confronta-se a todo instante consigo mesmo e é treinado para policiar-se a cada dia identificando-se com os valores mais intinos no cumprimento de sua missão.

Não é necessario falar que a verdade é o grande baluarte de valor em todos os lugares ou profisões.

Respeito – Desde que ingressa na carreira o valor de respeito aos pares, superiores, semelhantes ou não é muito estimulado. Não são raras as manifestações de pessoas que desenvolveram e outras que só conheceram o significado desta palavra quando ingressaram na policia. Muitas vezes este não é um valor estimulado no seio das famílias e por isto é valor estimulado na carreira.

Contribuição – Muito conhecido com o nome de companheirismo, especialmente na policia militar, este valor é um dos valores bastante usado na melhor profissão do mundo, pois é no dia-a-dia, no serviço é que este valor é provado e confirmado pois em atuação, sempre um dependerá do outro, não só em operação mas no dia a dia. Por outro lado é daí que surge o espirito de corpo positivo, por conta de um alto nível de pertencimento.

Outra condição que acho importante abordar é a disciplina, gostaria de abordar com um enfoque novo de disciplina.

Dentro desta idéia a disciplina não é algo que funcione de fora para dentro como costumamos ver. Quero chamar atenção para outra forma de disciplina, interiorizada onde o sacrifício tem lugar quando fazemos o necessário para desenvolvermos a nossa profissão. A disciplina, assim entendida, aceita a disposição de mergulhar totalmente nela. Diante das dificuldades da profissão, dos naturais desetimulos, uma pessoa sem esta disciplina poderá dar lugar a falta de esperança. A disciplina porém, nos estimula mesmo assim. Para alguns a felicidade pode ser definida como a capacidade de subordinar o que desejamos agora ao que desejamos no final. Este sacrifício pessoal, o processo de subordinar o prazer de hoje a um prazer maior, a longo prazo, é o se entende por disciplina. Exitem muitias pessoas que equiparam idéia de disciplina à falta de liberdade, a noção da obrigação de mortifica a esponteniedade. Na verdade concluir que não há liberdade quando “temos que fazer” algo, afinal “afinal temos que fazer algo que eu tenha vontade” “quero ter liberdade e não um dever”.

Mas quero afirmar que o oposto é que é verdadeiro. APENAS PESSOAS DISCIPLINADAS SÃO REALMENTE LIVRES. Acredito inclusive, que a disciplina é uma das características mais marcantes da pessoas bem-sucedidas e felizes profissionalmente. Cada dia de trabalho se torna um longo baile a fantasia, vitso que as pessoas passam este dia criando cortinas de fumaça, em geral passam o dia arrumando desculpas pois não têm foco na disciplina. Os contratempos são inevitáveis, a infelicidade é uma escolha.

Uma máxima resumiria bem isto: “quem quer fazer arruma jeito quem não quer inventa uma desculpa”.

Por fim gostaria de dizer que poder sentir-se útil por estar integrado a um sistema maior que objetiva a segurança pública, modernamente chamada de segurança do cidadão, fazer parte da policia cidadã, é sem dúvida algum muito estimulante e atraente. O que na verdade ocorre hoje é que nós policiais militares precisamos compreender que a sociedade que queremos amanha é construída hoje com as nossas atitudes. Que se existe algo que definitivamente não podemos mudar é o nosso passado. E que o futuro é fruto de nossas escolhas hoje, assim como o nosso presente é conseqüência direta de nossas escolhas do passado. Estas frases e jargões traduzem uma grande verdade no que diz respeito a profissão policial militar. Podemos sonhar com uma policia profissional, de auto-estima elevado, respeitada na sociedade, de uniformes excelentes, e salário compatível com realidade nacional. Para isto porém precisamos o quanta antes realizar hoje ações proativas que nos induzam as qualidades que quemos no futuro. Confiança e respeito não encontradas em prateleiras, são conquistadas com trabalho duro respeito aos anseios da população, já que são uma via de mão dupla. Profissionalismo almejado só vira com ações, realizadas agora de valorização ao ensino a instrução, ao estudo ainda que realizado fora da Corporação como faculdades e cursos de especialização. Este é um investimento caro de retorno prazo mais dilatado. A auto estima é conseqüências de ações de valorização do material humano. Esta valorização deve iniciar ainda no ingresso. O trato com respeito sem desigualdades, influenciará diretamente na auto-estima da classe policial militar. Os turnos de folga e serviço são também importância fundamental para do repeito ao público interno, é necessária uma adequação que inclua o PM no mesmo nível dos outros profissionais da área da segurança do cidadão. A questão do uniforme é talvez a mais simples e já tem solução encaminhada e também melhor a imagem e auto-estima do Policial. Salves o mais difícil seja a que diz respeito aos salário. Historicamente existe um queda de braços com os governantes. Esta divergência entre o que o PM acha deve receber e o que o governante pode pagar. Tem origem na própria função do PM considerada subalterna. Passa pela falta de trato profissional as questões que tocam na imagem, como a condução de ocorrências desastrosas, nos enterros dos policiais militares, na propaganda dos concursos de ingresso, etc.

Importante frisar: O PASSADO É SENTEÇA DA QUAL NÃO CABE RECURSO, MAS O FUTURO É UM PROCESSO EM SEU INICIO, PRONTO PARA SER ENCAMINHADO!

Cada ocorrência atendida, cada telefonema de solicitação, cada despacho de viatura, leva uma marca. Esta pode ser da qualidade de excelência que queremos para o nosso futuro. Ou poderá carregar o peso de uma história de no mínimo falta de postura profissional.

Tudo que agente não deixa a gente carrega. Precisamos e podemos construir uma nova polícia, deixando o que existe e considerando como passado a ser deixado e buscando produzir um futuro promissor!

Façamos a nossa parte!

Busquemos a excelência!

Construamos um futuro brilhante para a Polícia Militar!